Com informações do Campo Grande News 412cs
Tremores de terra no Pantanal fazem parte da história geológica da região. Só em 2025, já foram registrados nove abalos sísmicos no Mato Grosso do Sul – todos na Bacia do Alto Paraguai – com magnitudes variando entre 1.6 mR e 3.5 mR.
O mais recente aconteceu em Miranda, no dia 28 de abril, com magnitude de 1.6 mR. Os demais ocorreram em Rio Negro (26/4), Bonito (19/4), Ponta Porã (28/3), Corumbá (21/3), Ponta Porã (14/3) e Sonora (5/3).
Estudos apontam que os tremores mais fortes, com magnitude acima de 4.0 na escala Richter, tendem a ocorrer em ciclos de 4 a 5 anos, com previsão de novos eventos mais intensos entre 2028 e 2029. O sismo mais marcante na região foi registrado em 1964, com magnitude superior a 5.0, seguido por um de 4.8 em 2009 na Nhecolândia.
A atividade sísmica está relacionada ao movimento das placas tectônicas de Nasca e Sul-Americana e à presença do Lineamento Transbrasiliano, uma falha geológica que atravessa o território. Segundo especialistas, os tremores costumam ser de baixa magnitude e, na maioria das vezes, imperceptíveis para a população.
Para entender melhor essa relação entre o Pantanal e os terremotos confira os estudos abaixo: 5r244
-
Pantanal e terremotos: a “fratura-mãe” que conta muito sobre eles e outros fenômenos – por Alcides Faria (Ecoa) 1t1y13
-
Lineamentos Transbrasiliano e Rio Negro: possíveis limites tectônicos do Pantanal da Nhecolândia – MS 1f5v28
-
Mapeamento do perigo sísmico na bacia sedimentar do Pantanal 2i6a3g
-
Terremoto no Pantanal: Tremor de magnitude 4,5 é sentido em Poconé (MT) 1y5t3q