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Pescadores capturaram 306 toneladas de pescado na bacia do Alto Paraguai 2y4h4f

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Barcos de isca e de pesca esportiva na bacia do Alto Paraguai. (Foto: Agostinho Catella/ Campo Grande News)
Barcos de isca e de pesca esportiva na bacia do Alto Paraguai. (Foto: Agostinho Catella/ Campo Grande News)
Barcos de isca e de pesca esportiva na bacia do Alto Paraguai. (Foto: Agostinho Catella/ Campo Grande News)

Em 2014, o desembarque total de pescado registrado na bacia do Alto Paraguai foi de 306 toneladas. Dados preliminares da Sesca/MS (Sistema de Controle da Pesca de Mato Grosso do Sul) ainda mostram que o pacu é a terceira espécie mais capturada no rio, com 32 toneladas no ano ado. 2u5y4i

A pesquisa é elaborada anualmente pela Embrapa Pantanal e o Imasul (Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul) e os dados consolidados de 2014, serão publicados até o fim do ano. Os números são baseados em 4.140 guias de controle que são preenchidas por pescadores profissionais no ato de vistoria do pescado.

De acordo com o estudo as cinco espécies mais capturadas em 2014 são cachara, pintado, pacu, piavuçu e piranha. Enquanto que os rios mais procurados pelos pescadores são o Paraguai, Miranda, Taquari e Aquidauana, nesta ordem. “O rio Miranda é o mais importante para a pesca profissional. O rio Paraguai, para a pesca amadora“, diz Agostinho Catella, pesquisador da Embrapa Pantanal.

O pesquisador explica que o pacu teve um aumento expressivo em 2014, principalmente devido a cheia. “Como o pacu é um peixe que utiliza os campos alagáveis e que depende da cheia, provavelmente, isso se refletiu nesses números”, afirma Agostinho.

No último ano, os pesquisadores observaram também maiores rendimentos de captura por pescador/por dia para ambas as modalidades de pesca. “Se a pesca está rendendo bem, o pescador profissional fica menos dias no campo.

Em 2013, eles ficaram de cinco a dez dias. Em 2014, ficaram de quatro a sete”, diz Agostinho. Já a presença de pescadores amadores está estimada em 13 mil. “A partir do ano 2000 houve diminuição no número de pescadores esportivos, mas o número anual vem se mantendo em torno desse valor desde 2006”, explica a pesquisadora Fânia Campos.

De acordo com ela, fatores socioambientais e políticos influenciaram a frequência com que pescadores amadores visitam a região, como a redução das cotas de pesca e a organização de novas áreas como destino turístico para pescadores amadores, por exemplo.

O levantamento analisa dados da atividade pesqueira na Bacia do Alto Paraguai como forma de compreender a situação da pesca na região. O pesquisador Agostinho explica que a pesquisa é realizada há 21 anos, o que permite avaliar as principais tendências da atividade pesqueira na região. “Você enxerga as tendências da pesca quando se tem um conjunto contínuo de dados”, afirma.

De acordo com os pesquisadores, o boletim do Sesca/MS com as estatísticas consolidadas de 2014 deve ser publicado até o final de 2015.

Fonte: Campo Grande News

Alessandra Marimon 1r4s

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