Matéria originalmente publicada em 25 de março de 2024 2r6lf
Desde o final de janeiro a Ecoa tem chamado a atenção para os riscos de que o Pantanal tenha um ano com águas muito baixas e um clima geral mais seco, o que cria as condições para uma nova temporada de grandes incêndios. Alcides Faria apontou essa possibilidade em um vídeo detalhado publicado no dia 16 de fevereiro deste ano, alertando que 2024 poderia ser um dos piores anos para o Pantanal. “Deve-se preparar a partir de agora para que se faça a prevenção aos incêndios. As chuvas na Bacia do Alto Paraguai, onde estão as águas que abastecem o Pantanal estão muito pequenas. E o nível do rio Paraguai está muito baixo”, analisa o diretor da Ecoa.
Outro texto sobre o tema foi publicado no dia 20 de março, nele tratando da possível chegada do La Niña a partir de junho, caminhando de uma situação de neutralidade a partir do fenômeno atual – El Niño. O La Niña é caracterizado pelo esfriamento das águas do Pacífico equatorial, enquanto que o El Niño é o fenômeno de aquecimento das mesmas águas. A NOOA, a istração Oceânica e Atmosférica Nacional, dos Estados Unidos, prevê que a partir de julho/agosto se terá o fenômeno La Niña, substituindo o El Niño.
Saiba mais: La Niña e El Niño: o que é, causas e efeitos 326t4q
Dia 21 de março, o jornal Midiamax publicou uma matéria evidenciando a preocupação das autoridades e ambientalistas acerca da chegada do La Niña. Alcides Faria, um dos entrevistados pela reportagem, ressaltou o que já havia afirmado sobre a necessidade de políticas públicas de preservação do Pantanal, como a prevenção e o combate aos incêndios.
A Folha de São Paulo publicou em 22/03 uma matéria destacando a seca que está afetando o Pantanal neste momento destacando a incerteza em relação à chegada do La Niña.
Confira aqui o vídeo publicado pela Ecoa em 16 de fevereiro
