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G1 – Bombeiros tentam combater incêndio em terra indígena do Pantanal que já dura mais de 24 horas 4o704l

3 minutos de leitura

Por G1 MT. 485n12

 

O Corpo de Bombeiros está tentando combater um incêndio na Terra Indígena Baía dos Guató, na região do Pantanal em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá, que começou nessa quinta-feira (22). Nesta sexta-feira (23), duas equipes e helicópteros do Centro Integrados de Operações Aéreas (Ciopaer) foram encaminhados para a região.

Até agora cerca de 200 hectares foram consumidos pelas chamas.

De acordo com o governo, os militares já realizavam o monitoramento do local desde o dia 17 deste mês por meio de imagens via satélite.

A região é de difícil o terrestre devido à mata fechada. Helicópteros do Ciopaer estão levando os equipamentos básicos que são utilizados pelos bombeiros para conter o incêndio.

O atual incêndio, segundo os bombeiros, é decorrente do primeiro que aconteceu no dia 5 de julho, que destruiu cerca de 2 km de mata. À época, os bombeiros informaram que devido à impossibilidade de ar o local por terra, a equipe fez sobrevoos e constatou que o fogo havia se alto extinguido por causa da umidade da vegetação do local.

No entanto, os focos ressurgiram por causa do fenômeno natural do Pantanal, ocasionado pelas turfas – uma espécie de carvão primário criando uma vegetação compactada no solo, possibilitando a formação de pequenas brasas que se intensificaram com o atual clima seco na região.

Segundo o Corpo de Bombeiros, agora a equipe está cavando partes do solo para identificar os pontos sensíveis com incidência de fogo.

Valas com profundidade de aproximadamente 2 metros devem ser cavadas para impedir a propagação do fogo. Outra ação, caso necessário, serão as marcações de georreferenciamento para que as aeronaves dos bombeiros joguem água nesses pontos para apagar os focos.

No ano ado, o fogo consumiu cerca de 2,1 milhões de hectares da área.

A terra indígena é a única onde os focos de incêndio estão sendo registrados com frequência na região, que teve uma redução de 80% no número de incêndios em relação ao ano ado.

Luiza p3m1

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