//

Frente se posiciona contra retrocessos na mini e microgeração distribuída 3x2y17

3 minutos de leitura
Placas solares em casas de condomínio popular, em Juazeiro, Bahia. Foto via EcoDebate
Placas solares em casas de condomínio popular, em Juazeiro, Bahia. Foto via EcoDebate

Via Energia para a Vida 484l2y

Placas solares em casas de condomínio popular, em Juazeiro, Bahia. Foto via EcoDebate
Placas solares em casas de condomínio popular, em Juazeiro, Bahia. Foto: EcoDebate

A Frente por uma Nova Política Energética para o Brasil manifestou-se contra eventuais retrocessos nas atuais regras do Sistema de Compensação de Energia Elétrica, regulamentado pela Resolução Normativa nº 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e que desde 2012 permite que os consumidores brasileiros gerem parte ou toda a energia elétrica que precisarem através de mini ou micro usinas de geração, que podem ser instaladas até mesmo em residências.

O risco de retrocessos existe em virtude da atual revisão da referida resolução e que atualmente está em sua última etapa através da Consulta Pública nº 025/2019, cujo prazo para contribuições encerrou-se no último dia 30/12/2019. A proposta apresentada pela ANEEL nesta consulta pública casou enorme surpresa e reação do setor fotovoltaico por penalizar excessivamente essa modalidade de geração.

Em sua contribuição a Frente reconhece o protagonismo da ANEEL na mini e microgeração distribuída ao estabelecer o Sistema de Compensação de Energia no país ainda em 2012 e declara esperar que agência mantenha a sua posição de continuar incentivando tal sistema.

A contribuição critica a mudança de metodologia adotada pela ANEEL, bem como a posição da agência de não considerar nos cálculos importantes benefícios trazidos pela energia solar fotovoltaica como a geração de empregos e a redução na emissão de gases de efeito estufa.

Entendendo que ainda não seja o momento de que os incentivos sejam diminuídos, a Frente defende que seja aplicada a chamada “Alternativa 0”, em que as regras de valoração da energia excedente injetada pelos mini e microgeradores na rede das distribuidoras não sofre nenhuma alteração, pelo menos até que se alcance 2% das unidades consumidoras (hoje são cerca de 0,2%) ou então 10% de participação do sistema na matriz elétrica nacional (hoje de cerca de 1,1%).

Até o momento (08/01/2020) já estão disponibilizados no link da Consulta Pública 025/2019 161 contribuições diferentes e uma contribuição que foi assinada e enviada por 487 consumidores e empresas. Além da Frente muitas outras organizações da sociedade civil participaram e enviaram contribuições à consulta.

Confira a contribuição da Frente por uma Nova Política Energética para o Brasil abaixo:

frente por uma nova política energética para o brasil - contribuição a consulta pública da aneel
Clique na imagem para ar o documento.

Luana Campos p6n4x

Deixe uma resposta Cancelar resposta 3v1h5y

Your email address will not be published.

Mais recente de Blog s1741

NASA: Água doce global teve redução abrupta e fenômeno começou no Brasil 41341v

Texto por Fernanda Cano e Alcides Faria. Treze das trinta secas mais intensas do mundo ocorreram

Maria Cecilia Wey, brasileira, foi eleita representante da América do Sul no Conselho Mundial da IUCN, a União Internacional para a Conservação da Natureza. Ela contou com o voto da Ecoa 6x686i

Maria Cecilia Wey de Brito foi eleita representante da América do Sul no Conselho Mundial da

Onças atacam animais domésticos no Pantanal: registros da APA Baía Negra em Ladário (MS) 92t6i

Moradora diz que sempre conviveram com essas onças, mas agora elas parecem buscar animais domésticos; Comportamento

Ferramenta interativa permite identificar frutos do cerrado c466d

Via Frutos Atrativos do Cerrado O projeto Frutos Atrativos do Cerrado tem o objetivo de descrever e divulgar

A beleza da Estrada Parque Pantanal 696l39

Texto originalmente publicado em 20 de abril de 2022 O texto a seguir traduz a percepção