Fernanda Cano, do grupo gestor da Ecoa, palestra sobre o Pantanal em universidade pública y1z1q

3 minutos de leitura
Fernanda Cano durante apresentação na UEMS. Foto: Reprodução @uemsoficial

Na manhã desta segunda-feira (07/04), a técnica e integrante do grupo gestor da Ecoa, Fernanda Cano, participou como palestrante do Programa de Inclusão de Calouro (PROINCA), promovido pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), em Dourados (MS). 54c5b

A convite da universidade, Fernanda levou ao público uma visão ampla do trabalho realizado pela Ecoa no Pantanal. Ela destacou temas como:

  • a presença das comunidades tradicionais que vivem no Pantanal e como elas contribuem para a conservação do território;
  • a instalação de sistemas de energia limpa em comunidades pantaneiras;
  • a formação de brigadas comunitárias para prevenção e combate a incêndios florestais;
  • como as mudanças climáticas estão afetando a região;
  • os impactos de eventos extremos, como secas, cada vez mais frequentes, e dos incêndios;
  • os efeitos de represas e grandes obras de infraestrutura sobre a dinâmica hídrica da região, entre outros assuntos.

Ao tratar dos efeitos dos eventos climáticos extremos, Fernanda destacou que, embora o ano de 2024 tenha sido ainda mais severo que 2020 — quando cerca de 4,5 milhões de hectares foram destruídos pelo fogo durante a pandemia —, a área atingida pelas chamas foi menor: cerca de 2,5 milhões de hectares. Segundo ela, essa redução só foi possível graças ao maior preparo e à atuação articulada entre diversas instituições, incluindo a Ecoa, o Corpo de Bombeiros, o PrevFogo/Ibama e os governos estadual e federal, que implementaram ações mais eficazes de prevenção e combate. “O cenário poderia ter sido muito pior”, afirmou.

Fernanda também evidenciou a importância de integrar conservação ambiental com os saberes das comunidades locais. Ela apresentou exemplos concretos como o trabalho de restauração ecológica na Área de Proteção Ambiental (APA) Baía Negra, em Ladário (MS) — uma área que antes funcionava como lixão e hoje é espaço estratégico de preservação —, e as ações desenvolvidas no Assentamento São Gabriel, onde o projeto Paisagem Modelo Pantanal apoia a implantação de sistemas agroflorestais. Nessa comunidade, bombas movidas a energia solar garantem irrigação durante a seca, assegurando produção, segurança alimentar e geração de renda. Atualmente, 15 famílias participam da iniciativa, fortalecendo seus modos de vida com base na sustentabilidade.

📽️ Assista à palestra completa no vídeo abaixo (a partir de 33:22):

e também os slides apresentados por Fernanda Cano: Apresentação PROINCA_Fernanda Cano

 

ecologiaeacao ggn

Deixe uma resposta Cancelar resposta 3v1h5y

Your email address will not be published.

Mais recente de Blog s1741

Chuvas na Argentina provocam inundações e evacuação de 3.000 pessoas 4v3s2u

Via Climainfo Tempestades também castigaram o litoral do Nordeste; no Recife, 80 imóveis foram interditados por

“PL da Devastação” tem dispositivos que contrariam decisões do STF 5k2s2n

Via Climainfo  Inconstitucionalidades incluídas na Câmara são mantidas nas comissões de Meio Ambiente e Agricultura do

Abelhas nativas no Pantanal 1f374s

Conheça as principais espécies de abelhas nativas encontradas no Pantanal!

Peixes nativos na parte alta do rio Paraná diminuíram de tamanho ao longo do tempo 3h6zp

Pesquisadores de universidades do Brasil, do Uruguai e da Inglaterra combinaram 21 anos de dados sobre

Mulheres que sonham e realizam: produção de farinha de jatobá no Ceppec, em Nioaque (MS) 6t2s3r

“Bom dia mulheres de luta, persistência, mulheres que sonham e realizam sonhos.” — Rosana Claudina (Preta).