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Fauna silvestre do Pantanal é monitorada em MS 3mc1j

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Wendy Castro, Sr. Sebastião (funcionário da CESP), Guellity Marcel e Walfrido Moraes Tomas. Foto: Arquivo do pesquisador

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Fundect

Bianca Iglesias Motta

Walfrido Moraes Tomas, pesquisador da Embrapa Pantanal, coordena o projeto “Desenvolvimento de sistema nacional de monitoramento fauna silvestre com colares GPS para estudos ecológicos e de mitigação de impactos de projetos hidroelétricos” em parceira com a Companhia Elétrica de São Paulo (Cesp) e a Fundect. A pesquisa busca o desenvolvimento e aperfeiçoamento de equipamentos de telemetria de animais silvestres com tecnologia de GPS, ainda não produzidos no Brasil.

O projeto irá desenvolver um equipamento nacional de monitoramento baseado em tecnologia GPS, incluindo sistema de posicionamento, recepção, envio e armazenamento de dados, além de software específico para tratamento de dados. Serão produzidas unidades suficientes para testes de campo em estudos sobre cervos-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), queixadas (Tayassu pecari), jacarés (Caiman latirostris), veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus) e veado-mateiro (Mazama americana).

A coleta de dados é feita periodicamente, a cada dois ou três meses, visando fazer o dos dados coletados pelos colares. Os dados são referentes à posição do animal (coordenadas geográficas, horário, data, etc.), os quais são obtidos m vários intervalos de tempo. “Em queixadas, por exemplo, estamos programando os colares para um registro de posição dos animais a cada meia hora. Nos primeiros três meses de teste de uma das queixadas, por exemplo, foram obtidas 4 mil localizações, o que permite detalhar muito os locais escolhidos pelos animais na paisagem, bem como aqueles evitados, entre outras inferências acerca da ecologia da espécie em questão”, explica o pesquisador.

O projeto está na fase de implantação de colares nos animais, no campo, e monitoramento das atividades e da performance dos equipamentos. “Além do desenvolvimento tecnológico dos equipamentos, as atividades do projeto incluem a captura de animais utilizando diferentes técnicas, sua contenção química (com drogas anestésicas) ou física, e implantação dos colares-gps, e o monitoramento dos animais visando a coleta de dados de localização”, afirma Tomas.

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