///////

EPE publica o Relatório Final do Balanço Energético Nacional 2018 2p6y5b

5 minutos de leitura
Clique na imagem e e a publicação.

Via Empresa de Pesquisa Energética o684a

Clique na imagem e e a publicação.
Clique na imagem e e o relatório síntese da publicação.

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) publica o Relatório Final do Balanço Energético Nacional 2018. O documento tem como base o ano de 2017 e apresenta as informações consolidadas sobre a quantidade e a forma que a energia foi utilizada no Brasil.

O Balanço Energético Nacional (BEN) tem por finalidade contabilizar a oferta e o consumo de energia no Brasil, contemplando as atividades de extração de recursos energéticos primários, conversão dos recursos em formas secundárias, importação e exportação, distribuição e uso final da energia.

No ano de 2017 o uso da energia foi distribuída da seguinte forma:

Oferta: A oferta interna de energia – total de energia disponibilizada no país -, atingiu 292,1 Mtep, registrando um acréscimo de 1,3% em relação ao ano anterior. Parte do aumento teve influência do comportamento das ofertas internas de gás natural e energia eólica, que subiram 6,7% e 26,5% no período, respectivamente.

Influenciou também na expansão da oferta interna bruta a retomada da atividade econômica do ano, quando o PIB nacional cresceu 1,0%, segundo o último dado divulgado pelo IBGE. No caso da energia elétrica verificou-se um avanço na oferta interna de 4,6 TWh (0,7%) em relação ao ano anterior (2016).

Devido às condições hidrológicas desfavoráveis, houve redução de 3,4% da energia hidráulica disponibilizada em relação ao ano anterior. Apesar da menor oferta hídrica, a participação de renováveis na matriz elétrica atingiu 80,4% em 2017, fato explicado pelo avanço da geração eólica. A geração eólica atingiu 42,4 TWh – crescimento de 26,5%. A potência eólica atingiu 12.283 MW, expansão de 21,3%.

Biodiesel: Em 2017 a produção de B100 no país cresceu 12,9% em relação ao ano anterior atingindo o montante de 4.291.294 m³. O percentual de B100 adicionado compulsoriamente ao diesel mineral elevou-se para 7,9%. A principal matéria-prima foi o óleo de soja (65%), seguido do sebo bovino (12%).

Micro e Mini Geração Distribuída: Incentivada por ações regulatórias que viabilizaram a compensação da energia excedente produzida por sistemas de menor porte (net metering), atingiu 359,1 GWh com uma potência instalada de 246,1 MW. Destaque para a fonte solar fotovoltaica, com 165,9 GWh e 174,5 MW de geração e potência instalada respectivamente.

Consumo: Seguindo a tendência verificada na oferta, o consumo final energético e não energético avançou 1,2% em relação ao ano anterior (2016), destaque para a expansão de 2,3% e 1,0% nos consumos dos setores de transporte e industrial, respectivamente.

Transporte: O segmento de transporte com uma expansão de 1,9 milhões de tep, liderando o aumento da demanda energética no ano. Isto ocorreu principalmente em virtude do aumento de 2,7% do consumo de óleo diesel, consequência da maior atividade do setor de transporte de carga.

No mercado de veículos leves foi registrado um crescimento de 0,5% na produção de gasolina automotiva, enquanto o consumo deste combustível expandiu 2,6%. Já a produção e consumo de etanol tiveram um comportamento inverso, com queda de 2,0% e 0,2% em relação ao ano anterior, respectivamente.

Indústria: O segmento industrial cresceu 0,9 milhões de tep em valores absolutos, registrou o segundo maior avanço da demanda energética. O crescimento dos consumos de carvão mineral (8,4%) no setor siderúrgico, e lixívia (3,6%) para produção de papel e celulose, impulsionaram a demanda energética industrial.

O consumo final de eletricidade no país em 2017 registrou uma progressão de 0,9%. Os setores que mais contribuíram para este aumento foram o comercial (1,5%) e o industrial (1,1%). O setor residencial também teve um aumento de 0,8% no consumo de energia elétrica em relação a 2016.

Ecoa 37h3q

Deixe uma resposta Cancelar resposta 3v1h5y

Your email address will not be published.

Mais recente de Blog s1741

A Ecoa manifesta total solidariedade à ministra do Meio Ambiente Marina Silva diante das agressões de senadores na Comissão de Infraestrutura do Senado, à qual foi convidada a tratar da criação de áreas de conservação na região Norte. Marina deixou a sessão após ser alvo de declarações de senadores consideradas machistas e ofensivas. 1j4p16

As onças no Pantanal e as crises hídrico-climáticas 302w28

Alcides Faria Biólogo e diretor da Ecoa. Revisado por Fernanda Cano e André Siqueira.   –

Fumaça de incêndios invade casas, e proteção global custaria bilhões 1w334o

Mesmo dentro de casa, a fumaça tóxica de incêndios florestais pode ser perigosa. Um estudo publicado

Legalidade de megadesmates no Pantanal avança para julgamento no STJ 5pm20

Legalidade de licenças para megadesmates no Pantanal Sul pode ser avaliada em breve no STJ; Ministério

André Nunes, diretor da Ecoa, representa o Pantanal em Fórum Global no Canadá – Conheça os destaques! 252t

O diretor da Ecoa André Nunes e Luciana Vicente (coordenadores da Paisagem Modelo Pantanal) estão representando