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O município de Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande, é a cidade com maior incidência de queimadas no Brasil em 2016. É o que aponta o monitoramento feito pela Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais do TEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), vinculada ao Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Conforme o documento, entre 1º de janeiro e 19 de agosto o maior município do Pantanal sul-mato-grossense registrou 1.158 focos de incêndios florestais, segundo os satélites do Inpe. Logo depois apareceu a cidade de Porto Velho, capital do estado de Rondônia, com 1.126 registros.
Quase metade desses mais de mil focos foi em agosto. Nos 19 primeiros dias deste mês foram contabilizados 561 focos de queimadas em Corumbá. Agosto já é o período com maior registro de incêndios florestais na cidade. Mato Grosso do Sul teve 2.365 focos no ano. Depois de Corumbá, a cidade com maior incidência no estado é Porto Murtinho, com 206 focos nestes oito meses do ano.
Levantamento da Divisão de Satélites mostra que em janeiro foram 20 registros de incêndios florestais no município; em fevereiro foram 18 casos; março teve 23 focos; abril encerrou com 18 focos; em maio o total registrado foi de 43 queimadas e em junho os satélites identificaram 60 focos de queimadas no município. Em julho o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais registrou exatos 416 focos de queimadas em Corumbá.
Conforme o Diário Corumbaense, só no ano ado, Corumbá teve 2.968 focos de queimadas contabilizados pelos satélites do Instituto de Pesquisas Espaciais. Total que representou mais da metade dos 5.309 registros de incêndios florestais em Mato Grosso do Sul em 2015.
