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Climainfo. Com alta de 3% em um ano, governo anuncia plano de combate ao desmatamento no Cerrado 3x4d1o

3 minutos de leitura
Imagem: Reprodução/SAD-Cerrado.

-Dados do PRODES (Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite) para o Cerrado indicam a derrubada de mais de 11 mil km² de vegetação entre agosto de 2022 e julho de 2023. 3m1x1l

O INPE divulgou nesta 3ª feira (28/11) o balanço do sistema PRODES para o desmatamento no Cerrado. Os dados apresentam uma leve alta de 3% no período de 12 meses entre agosto de 2022 e julho de 2023, ampliando a área com corte raso de 10.688 km2 no período anterior para 11.011 km2. Essa é a 4ª alta anual sucessiva e o maior índice desde 2016, quando a série histórica começou.

Segundo o PRODES, o Maranhão foi o estado com a maior área de vegetação nativa suprimida do Cerrado, com perda de 2.928 km2, seguido por Tocantins (2.233 km2), Bahia (1.971 km2) e Piauí (1.127 km2). Cerca de 75% da área total desmatada se concentra nesses estados, que compõem a fronteira agrícola do MATOPIBA.

Apesar da alta de 3%, os números do último período anual indicam uma desaceleração do desmatamento no Cerrado. Entre 2021 e 2022, a taxa de perda de vegetação subiu 25%, resultado que repetiu a alta registrada entre 2019 e 2020. Para o governo federal, o número atual indica uma estabilidade a partir da qual as ações de combate ao desmatamento podem ser implementadas de forma mais incisiva.

Por falar em combate ao desmatamento, o governo também lançou o novo Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento do Cerrado (PPCerrado). A nova versão recupera as bases do antigo plano, abandonado em 2019 na gestão do ex-presidente inominável, e mira quatro eixos de ação para zerar o desmatamento do Cerrado até 2030 – incentivos a atividades produtivas sustentáveis; monitoramento e controle ambiental; ordenamento fundiário e territorial; e instrumentos normativos e econômicos.

“Vamos fazer uma articulação com o setor produtivo para mostrar que a destruição do Cerrado é um prejuízo do ponto de vista econômico, sobretudo para o agronegócio”, afirmou a ministra Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), citada pelo Estadão.

Os dados do INPE e o lançamento do novo PPCerrado foram abordados por diversos veículos, como Agência Brasil, Correio Braziliense, Folha, g1, ((o)) eco, O Globo, Poder360 e Metrópoles.

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