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Brasil e Reino Unido lançam iniciativa de cooperação e financiamento para transição energética 2n4q6

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Primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Ministério da Fazenda.

Via ClimaInfo 401r65

  • Apresentada durante a cúpula do G20, a Aliança Global de Energia Limpa pretende acelerar os investimentos na transição energética e facilitar a cooperação entre países ricos e pobres.

Os governos do Brasil e do Reino Unido apresentaram na última 3a feira (19/11) uma nova iniciativa internacional que visa acelerar a transição para fontes renováveis de energia em escala global. A Missão de Financiamento da Aliança Global de Energia Limpa (GA) prevê facilitar a cooperação entre países desenvolvidos e em desenvolvimento em prol da transição energética e ampliar o fluxo de investimentos para energias limpas nos próximos anos.

A iniciativa foi apresentada em evento com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o ministro brasileiro da Fazenda, Fernando Haddad. O documento também foi assinado pelos governos de Alemanha, Chile, Colômbia, Emirados Árabes Unidos, França, Noruega e Tanzânia.

De acordo com o Ministério da Fazenda, a iniciativa integra os esforços para apoiar as metas do Global Stocktake (GST), o mecanismo de revisão e monitoramento do Acordo de Paris, que propõe triplicar a capacidade instalada de fontes renováveis e dobrar a eficiência energética até 2030. No contexto brasileiro, o projeto se insere no Plano de Transformação Ecológica, que pretende acelerar a implementação de uma economia de baixo carbono.

Os países signatários se comprometeram a assumir um papel estratégico para criar ambientes favoráveis para investimentos privados na transição energética, tanto nacionais quanto internacionais, de modo a atrair investimentos, desenvolver portfólios de projetos viáveis e oferecer soluções de financiamento direcionadas e inovadoras que reduzam os riscos para os investidores.

A missão ainda prevê que os países garantam um maior apoio à industrialização verde, facilitando investimentos, removendo barreiras e fortalecendo os setores de energia e finanças em geral. O documento também estabelece que os governos signatários deverão apresentar um plano de ação focado em prioridades essenciais até abril de 2025.
CNN Brasil, Folha, Um Só Planeta e Valor, entre outros, repercutiram a notícia.

Em tempo: Já na COP29, um grupo de 25 países e a União Europeia firmaram um novo acordo no qual se comprometem a não construir novas usinas termelétricas a carvão sem sistemas de captura e armazenamento de carbono (CCS). O documento, assinado por países como Alemanha, Austrália, Canadá, França e Reino Unido, estabelece que projetos sem CCS não terão sinal verde no novo ciclo de Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) para o Acordo de Paris. Bloomberg e Folha deram mais detalhes.

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