Boletim reúne atividades desenvolvidas em projeto de restauração no Pantanal k163z

4 minutos de leitura

Confira aqui o primeiro boletim informativo do projeto ‘Restauração estratégica e participativa no Pantanal: APA Baía Negra‘ desenvolvido pela Ecoa e financiado pelo Fundo Global para o Ambiente (GEF Terrestre), com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) como agência executora. Tem como parceiros o Laboratório Ecologia da Intervenção (LEI), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e a Universidade da Grande Dourados (UFGD). 3o3gf

O projeto de restauração é pioneiro no Pantanal e tem o intuito é recuperar 51 hectares da Área de Proteção Ambiental Baía Negra, no Pantanal de Ladário (MS). Do total, são 4 hectares degradados por atividades de mineração e 47 pela invasão da Leucena, espécie exótica que impede a sobrevivência de outras plantas. Além disso, o projeto também prevê a proteção de nascentes da região.

Maria, moradora da APA e uma das produtoras de mudas para o projeto (Foto: Victor Hugo Sanches)

A iniciativa conta com a participação ativa da comunidade da Área de Proteção Ambiental Baía Negra, com técnicos contratados para a transposição de solos, plantio de mudas de espécies nativas e monitoramento das espécies via aplicativo Sapelli, elaborado de acordo com a metodologia Ciência Cidadã.

O biólogo da Ecoa e consultor do projeto de restauração Thiago Miguel Saiefert com o senhor Galdino Rodrigues da Silva fazendo monitoramento das espécies nativas por meio do aplicativo Sapelli. (Foto: Victor Hugo Sanches)

A comunidade toda é reunida periodicamente pela Ecoa, que informa a respeito do andamento do projeto e conta com a integração de todos que compreendem a importância da restauração.

André Luiz Siqueira, presidente da Ecoa e coordenador do projeto de restauração na APA Baía Negra, em reunião com a comunidade (Foto: Luiza Rosa)

Em seu desenvolvimento, a Ecoa se deu conta de algo que não estava previsto e se tornou preocupante: algumas das áreas escolhidas para serem restauradas, além de terem sido danificadas pela mineração, haviam sido depósitos de lixo. Portanto, além da transposição de terra, plantio de mudas de espécies nativas e retirada de leucenas, também foi necessária a retirada de lixo, realizada com apoio da Prefeitura Municipal de Ladário em sua Secretaria de Infraestrutura.

As ações e locais de atuação foram determinados a partir de avaliação feita pela equipe da Ecoa e pesquisadores do Laboratório de Ecologia da Intervenção (LEI).

Outro fator importante é a participação ativa dos moradores da APA Baía Negra, que são atores fundamentais nas atividades desenvolvidas ao longo do projeto.

Para ar o boletim, clique aqui.  4n5d70

ecologiaeacao ggn

Deixe uma resposta Cancelar resposta 3v1h5y

Your email address will not be published.

Mais recente de Blog s1741

Maria Cecilia Wey, brasileira, foi eleita representante da América do Sul no Conselho Mundial da IUCN, a União Internacional para a Conservação da Natureza. Ela contou com o voto da Ecoa 6x686i

Maria Cecilia Wey de Brito foi eleita representante da América do Sul no Conselho Mundial da

Onças atacam animais domésticos no Pantanal: registros da APA Baía Negra em Ladário (MS) 92t6i

Moradora diz que sempre conviveram com essas onças, mas agora elas parecem buscar animais domésticos; Comportamento

Ferramenta interativa permite identificar frutos do cerrado c466d

Via Frutos Atrativos do Cerrado O projeto Frutos Atrativos do Cerrado tem o objetivo de descrever e divulgar

A beleza da Estrada Parque Pantanal 696l39

Texto originalmente publicado em 20 de abril de 2022 O texto a seguir traduz a percepção

Pantanal: quadro climático e hídrico e cenário para os próximos meses 3a3q6c

A partir de novembro/dezembro de 2024 e janeiro de 2025, as sub-bacias da parte norte da