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Aneel faz chamada para projetos de armazenamento de energia – e as universidades brasileiras? 726f61

4 minutos de leitura

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Fonte: Aneel

Uma noticia que se poderia colocar entre as boas de imediato, se não chamasse a atenção o fato de que, dentre as instituições envolvidas citadas na matéria, não é encontrada nenhuma universidade brasileira. Participam uma agência alemã e universidades britânicas.
Tardiamente a Aneel entra na área de armazenamento de energia, mas me parece que pela porta errada. Por que não identificar doutorandos brasileiros no Brasil e no exterior e universidades que trabalham na área e,então, propor um grupo para desenvolver a proposta em companhia das instituições citadas no final do texto?

A ANEEL aprovou nesta terça-feira (26/7) a publicação de aviso com os critérios para elaboração de propostas para a Chamada de Projeto Estratégico de P&D nº 21/2016 – “Arranjos Técnicos e Comerciais para a Inserção de Sistemas de Armazenamento de Energia no Setor Elétrico Brasileiro”.
A Chamada de Projeto Estratégico de P&D visa a proposição de sistemas de armazenamento de energia de forma integrada e sustentável, buscando criar condições para o desenvolvimento de base tecnológica e infraestrutura de produção nacional.
Segundo a Agência, apesar das vantagens de fontes como a solar e a eólica, elas são intermitentes e menos previsíveis. Diante disso, existe a necessidade de desenvolver tecnologias e sistemas de armazenamento, que inclusive estão entre as principais fontes de inovação no setor elétrico, com diversos projetos em vários países.

Além disso, não há projetos pilotos ou experiências nacionais similares ao que se verifica no exterior e faltam estímulos ao desenvolvimento da cadeia produtiva de componentes e tecnologias de armazenamento. A participação da indústria permitirá a aplicação dos resultados da inovação, o que incrementará a competitividade e o progresso econômico.
Nos últimos 10 anos foram aplicados mais de 5 bilhões de reais em Projetos de P&D. Segundo o voto do diretor da ANEEL Reive Barros, “trata-se de um recurso financiado pelo consumidor e, como todo investimento, deverá ter retorno para quem investe. Dessa forma, é importante identificar os benefícios para o consumidor nos projetos de P&D”.

A avaliação das propostas, o acompanhamento da execução e a avaliação dos resultados serão realizados pela ANEEL e contarão com participação de outras entidades intervenientes como o Ministério de Minas e Energia (MME), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Operador Nacional do Sistema (ONS), o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Serviços (MDIC), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), a Finep, a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) e universidades britânicas como Birmingham, Oxford, Imperial College, Manchester e Warwick, apoiadas pela embaixada britânica.

Ecoa 37h3q

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