/

Analista de conservação da Ecoa participa de reunião sobre o futuro do rio Cabaçal 563317

3 minutos de leitura
Reunião do Comitê de Bacia Hidrográfica do rio Cabaçal.

-Reunião foi realizada pelo Comitê de Bacia Hidrográfica (CBH) do Rio Jauru, em Araputanga, Mato Grosso. 64h4f

Em reunião realizada na última quinta-feira (16), a analista de conservação da Ecoa, Fernanda Cano, apresentou as ameaças das represas no rio Cabaçal e a proposição de ações conjuntas para representantes do setor público, entidades da sociedade civil e o setor empresarial que compõem o CBH do Rio Jauru. 

Especialista da Ecoa, Fernanda Cano, durante apresentação

O objetivo é, em parceria com o Instituto Gaia, mobilizar organizações e a comunidade local para manter o rio Cabaçal livre de represas, para evitar os acontecimentos e impactos irreversíveis que houveram no rio Jauru após o represamento. 

A consultora jurídica da ECOA, Dra. Mariana Lacerda, ressalta que “ao considerar uma leitura jurídica, é muito grave a ausência completa de informações sobre os povos tradicionais e uma consulta apropriada para esses povos por meio de um protocolo de consulta dos pescadores tradicionais do Pantanal de Cáceres.”

Dra. Mariana Lacerda durante a reunião.

Em sua fala, Solange Ikeda Castrillon, professora da Universidade Estadual do Mato Grosso reforçou a fala da Mariana Lacerda e explicou que são necessários mais estudos, mas de acordo com os dados preliminares, existem comunidades que serão afetadas. “A gente sabe que, no mínimo, existem duas comunidades tradicionais que vão ser impactadas, que é a Três Figueiras, do povo Paresí e dos pescadores e pescadoras artesanais do Pantanal de Cáceres (MT)”.

O principal encaminhamento dessa importante reunião foi a sugestão do presidente do CBH do Rio Jauru, Duan Marcel, de realizar uma reunião conjunta com os CBHs Jauru, Sepotuba e Cabaçal, para debater sobre os reais impactos que os represamentos causarão no rio Cabaçal. O presidente também destaca que “para quem mora aqui no rio Jauru sabe que a vazão do rio muda constantemente por causa do represamento e que devemos optar por alternativas sustentáveis que ainda não são implementadas no nosso país”.

Presidente do CBH, Duan Marcel.
José Aparecido, coordenador do Viveiro Municipal de Araputanga e ícone da restauração e educação ambiental na região.

ecologiaeacao ggn

Deixe uma resposta Cancelar resposta 3v1h5y

Your email address will not be published.

Mais recente de Blog s1741

Mulheres da CerraPan são destaque na produção de mel e conservação no Cerrado-Pantanal 235b5m

Em Miranda (MS) – região de transição entre Cerrado e Pantanal – a força do grupo

BNDES: R$ 80 bilhões para infraestrutura em 2025, mas juros altos são fator 2d5l28

Área estratégica de eficiência energética pode “escorregar” devido a juros muito altos, segundo diretora. Luciana Costa,

Aproximação de onças preocupa moradores e transforma rotina no Pantanal m6u11

Moradores de Corumbá e Ladário (MS), municípios localizados às margens do rio Paraguai, relatam aproximação mais

Participe do seminário “Direito de reclamar”: saiba como proteger sua comunidade 1d5b6u

O Banco Interamericano de Desenvolvimento promoverá o seminário online “Direito de reclamar: mecanismos de reclamação sobre

Bioeconomia no Pantanal: como gerar renda conservando o meio ambiente? 18373g

Antes de tudo, o que é bioeconomia? Não há uma única definição, mas, em essência, a