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No Sul, Guaíba atinge maior nível desde enchente histórica de 1941 1r732k

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Porto Alegre, RS 27/09/2023: Na manhã desta quarta-feira, 27, em decorrência da elevação das águas do lago Guaíba, o Parque Urbano da Orla Moacyr Scliar, amanheceu alagado. (Foto: Alex Rocha/PMPA)

Via ClimaInfo 401r65

-Nível do lago chegou a 3,18 metros, o maior em 82 anos. Em Rio Grande, com cheia da Lagoa dos Patos, leões marinhos ocuparam calçada.

Além de registrar o mês mais chuvoso em mais de 100 anos, a capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, viveu outro recorde devido às tempestades que novamente atingiram o estado nos últimos dias. O nível do Lago Guaíba atingiu 3,18 metros na 4ª feira (27/9), o nível mais alto desde 1941, quando a cidade viveu uma enchente histórica, que levou a água a 4,75 metros. A cota de inundação do Guaíba na região do cais é de 3 metros.

Diante da previsão de fortes chuvas, a prefeitura de Porto Alegre fechou as comportas do sistema de proteção contra enchentes na 2ª feira (25/9). Apesar disso, a água começou a vazar por volta do meio-dia de quarta, e a prefeitura colocou sacos de areia no local para evitar a agem da água. Mesmo assim, alguns trechos da Orla do Guaíba foram invadidos, relata o g1.

Porto Alegre enfrentou duas grandes enchentes, em 1941 e 1967, antes de implementar integralmente o atual sistema de contenção de cheias. A marca de quarta bate outros dois picos alcançados pelo Guaíba na última década, em 2015 e 2016, segundo dados analisados pela Folha. Os dados de setembro indicam que a água está acima da cota de transbordamento para as ilhas (de 2 metros) do Guaíba desde 6 de setembro.

As fortes chuvas e o novo ciclone extratropical que se formou no litoral gaúcho fez com que a Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitisse uma série de alertas para o risco de inundação em diversas regiões do estado. O alerta permanece até esta 6ª feira (29/9) em Porto Alegre, segundo a CNN.

Em Rio Grande, cidade do sul do estado, região que enfrenta a cheia da Lagoa dos Patos, ocorreu uma cena inusitada na tarde de 3ª feira (26/9). Dois leões-marinhos apareceram na calçada próxima ao Mercado Público da cidade, assustando cachorros.

Com a agem sucessiva de ciclones, o Rio Grande do Sul enfrenta o setembro mais chuvoso de sua história. Um dos eventos mais traumáticos ocorreu no começo deste mês, no Vale do Taquari; a região contabilizou até o momento 50 mortes e oito desaparecidos.

Na 5ª feira (28/9), uma comitiva do governo federal foi a Lajeado, no Vale do Taquari, para uma série de reuniões, relata o g1. O encontro com o governo gaúcho discutiu medidas de crédito, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e fomento rural, bem como medidas voltadas para as áreas de educação, saúde e assistência social, e sobre o Minha Casa Minha Vida.

Em outra frente, o Congresso Nacional publicou decreto legislativo que reconhece estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul por causa das chuvas intensas. Com isso, o estado e cidades atingidas estão isentas de restrições impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal, para que mais recursos sejam direcionados aos locais afetados, explica o Poder 360.

MetSul, CBN, Veja, TV Brasil, Poder 360, Sul 21, GZH, Terra e g1 noticiaram os efeitos das chuvas no Rio Grande do Sul.

Em tempo: O Rio Grande do Sul vem sofrendo nos últimos anos com eventos extremos que se alternam – de chuvas intensas a secas severas –, mas o governo de Eduardo Leite não tem oferecido uma resposta à altura das ameaças e ainda não foi capaz de colocar em prática medidas de prevenção e ordenamento territorial que poderiam ter minimizado os danos humanos, físicos e econômicos dos desastres. É o que apontam especialistas em políticas públicas e em clima ouvidos pela Agência Pública. A avaliação deles é que o governo do estado vem investindo pouco em prevenção e monitoramento ambiental para redução de impactos de eventos extremos piorados pelo aquecimento global. O estado chegou a encomendar um Plano de Prevenção de Desastres, finalizado em 2017, mas que nunca saiu do papel.

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