/

Climainfo – Brasil é o 4º país mais perigoso para ambientalistas do mundo 662p1u

3 minutos de leitura
Manifestação na rampa da Assembléia Legislativa de MS

O novo relatório da ONG Global Witness mostrou que o Brasil foi um dos quatro países que mais registraram episódios de violência contra ativistas e lideranças ambientais em todo o mundo. Em 2020, 20 pessoas foram mortas no Brasil por defenderem suas terras e o meio ambiente, quatro a menos que no ano anterior – mas, ainda assim, suficiente para colocar o país no 4º lugar do ranking internacional, atrás apenas de Colômbia (65), México (30) e Filipinas (29). A maior parte das mortes no Brasil aconteceu na Amazônia, onde pelo menos dez indígenas foram assassinados no ano ado. 464h5v

A América Latina concentrou a maioria das mortes: 165 dos 227 óbitos registrados globalmente. “A América Latina tem sido, de forma consistente, a região mais afetada por essas questões. Com muita frequência, as pessoas que defendem sua terra e nosso planeta sofrem criminalização por parte de governos, intimidação em suas comunidades e assassinatos”, explicou Mariana Commandulli, da Global Witness.

Em média, quatro ativistas ambientais foram mortos por semana no mundo desde a do Acordo de Paris, no final de 2015. Esses dados podem ser ainda piores, já que restrições à atividade jornalística em muitas das áreas críticas do globo limitam o levantamento das mortes violentas associadas a questões ambientais. “Essa violência sistêmica é resultado de décadas de impunidade para agressores e, entre esses, empresas que colocam a extração e o lucro acima da vida humana e do meio ambiente”, explicou Mariana.

Quase um terço dessas mortes estava diretamente relacionada à exploração de recursos naturais, como extração de madeira, mineração, agronegócio e obras de infraestrutura. O documento destaca o apoio dado pelo governo de Jair Bolsonaro à exploração econômica de áreas indígenas, que impulsionou uma nova onda de invasões e ataques aos Povos Tradicionais, bem como o impacto da má gestão federal da pandemia nessas comunidades.

CNN Brasil, Deutsche Welle, Folha, G1, O Globo, Poder360 e UOL repercutiram esses dados no Brasil. O relatório também teve destaque no exterior, com manchetes em veículos como AFP, BBC e Guardian.

Luiza p3m1

Deixe uma resposta Cancelar resposta 3v1h5y

Your email address will not be published.

Mais recente de Blog s1741

Jorcy Neves hoje está inscrito na história de Campo Grande (MS), pois, graças à sua liderança à frente da Associação de Moradores do Campo Belo, foi criado o Parque Estadual das Matas do Segredo. São 177,88 hectares, com inúmeras nascentes que formam o Córrego Segredo, que atravessa a cidade de norte a sul. Até aquele momento (ano 2000), a área era destinada à construção de casas. Convencemos o governador Zeca, à época, a criar o Parque – Decreto nº 9.935, de 5 de junho de 2000. Neste 5 de junho, 25 anos depois, todas as homenagens a Jorcy. (Alcides Faria) 2gr6e

Dia Mundial do Meio Ambiente: celebrar as conquistas e enfrentar desafios 6wd2m

Chegamos ao Dia Mundial do Meio Ambiente com conquistas que merecem ser celebradas. No Pantanal e

Um lugar único no mundo: Parque Nacional da Serra da Bodoquena 2m6d3n

Neste dia Mundial do Meio Ambiente, revisitamos uma publicação que celebra um dos últimos resquícios de

Proteção definitiva: RPPN garante futuro da cachoeira Água Branca 6s181n

Com a da portaria de criação, a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Água Branca

André Nunes, diretor da Ecoa, representa o Pantanal em Fórum Global no Canadá 1mug

O diretor da Ecoa André Nunes e Luciana Vicente (coordenadores da Paisagem Modelo Pantanal) representaram o