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“The Economist” fala dos renováveis e da desigualdade dos impactos da mudança do clima 2i6q1n

2 minutos de leitura

Uma matéria da revista liberal inglesa The Economist desta semana, começa com a pergunta: pode o mundo prosperar com 100% de energia renovável? A resposta da revista começa citando o artigo da New York Magazine que deu tanto o que falar por traçar um futuro para lá de sombrio gerado pela mudança do clima. A partir daí, descreve o espectro um amplo de opiniões citando estudos e estudiosos sobre a importância das fontes renováveis na matriz energética do futuro. De cara, dois dados: no ano ado, a capacidade renovável adicionada foi quase a mesma que a de usinas fósseis, sendo que com toda esta expansão das eólicas e fotovoltaicas, estas seguem respondendo por só 5,5% da eletricidade ou 1,6% da energia total consumida no mundo. O artigo cita quem ache que os renováveis não darão conta de mais de 80% da demanda ou que o custo dos fosseis só perdem para os renováveis se vier um imposto sobre as emissões. d3f4b

Outra matéria da Economist desta semana trata da desigualdade dos impactos da mudança do clima. E termina dizendo que os ricos contribuem desproporcionalmente com as emissões de carbono que alavancam a mudança do clima. É cruel e perverso, portanto, que o custo do aquecimento seja desproporcionalmente arcado pelos pobres. E é um insulto e uma ofensa que os mais ricos tenham maior mobilidade face às agruras provocadas pelo clima e sejam mais eficazes em limitar a mobilidade dos outros. A pressão desta injustiça sobre o tecido social pode levar a males piores que a própria elevação da temperatura.

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